A tarde desta quarta-feira foi marcada por um ato organizado por diversas entidades locais, em conjunto com a Associação Comercial e Industrial de Camaquã (ACIC), em protesto contra os recentes aumentos nas tarifas de pedágio da Ecosul.
O manifesto pacífico teve início às 15 horas no Posto SIM, às margens da BR-116, próximo ao trevo de acesso norte de Camaquã.
O movimento, apoiado pelo Sindicato Rural de Camaquã e Arambaré, Sindilojas Costa Doce, Associação dos Municípios da Costa Doce, Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul (Federasul), Associação Gaúcha do Varejo (AGV), além das Frentes Parlamentares da Metade Sul e Conclusão das Obras de Duplicação da BR-116, reuniu políticos, empresários e membros da comunidade de diversas cidades da Região.
Durante a reunião de mobilização na semana passada na ACIC, líderes regionais destacaram que o protesto é apartidário e segue as orientações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Brigada Militar (BM) e Divisão de Trânsito de Camaquã.
A presidente eleita da ACIC, Carla Roxo, expressou sua preocupação durante o ato, declarando: “O aumento representa o fim da competitividade para a Metade Sul do Estado.”
O foco das reivindicações está nos significativos aumentos das tarifas, onde o pedágio para carros saltou de R$ 15,20 para R$ 19,60.
Caminhões também enfrentam elevações expressivas, com a taxa para veículos de seis eixos subindo de R$ 91,40 para R$ 117,40.
A comunidade participou ativamente do ato, refletindo a insatisfação generalizada diante das novas tarifas.
A Ecosul, que administra praças de pedágio na BR-116 (Cristal, Pelotas e Capão do Leão) e na BR-392 (Rio Grande e Canguçu), tem a tarifa mais cara das 24 concessões de rodovias federais do Brasil.
Esta mudança representa um impacto substancial para a região.
O ato de hoje busca chamar a atenção para essa disparidade e exigi uma revisão imediata das tarifas impostas pela concessionária.