PIB: os prognósticos para o produto têm sido sistematicamente revisados para cima ao longo de 2022, em linha com o desempenho surpreendentemente positivo no primeiro semestre. Hoje, o consenso aponta para elevação de +1,75%, contra +0,3% no início de janeiro.
Fonte: Banco Central do Brasil / Relatório FOCUS (15/07/22). *Mediana.
Elaboração: AE/CDL POA.
O comportamento declinante das projeções para 2023 mostra
que o mercado acredita que o Brasil está antecipando crescimento.
IPCA: a estimativa para 2022 apresentou significativa aceleração até meados de junho. Os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia, os desdobramentos dos lockdowns na China sobre os custos dos empresários e a pressão de demanda gerada pela sustentação da retomada são algumas das causas do referido movimento. Desde então, houve uma reversão, com queda de 8,91% para 7,54%.
Elaboração: AE/CDL POA.
Taxa SELIC: as expectativas em trajetória ascendente do IPCA para 2023 impedem que o ciclo de redução antevisto no período seja mais agressivo. Consequentemente, após atingirem o pico de 13,75% ao ano na reunião do COPOM dos dias 1º e 2º de agosto, os juros básicos seguirão nesse patamar até o segundo trimestre do ano que vem. Daí em diante, a perspectiva é de que cortes sejam conduzidos paulatinamente, até o nível de 10,75% no encerramento de 2023.
Fonte: Banco Central do Brasil / Relatório FOCUS (15/07/22). *Mediana.
Elaboração: AE/CDL POA.
Taxa de câmbio: os gastos executados fora da regra do Teto em 2022 (calculados em 1,5% do PIB pela Instituição Fiscal Independente, vinculada ao Senado) contribuem para depreciar o Real. Além disso, a possibilidade de uma recessão mundial suscita a busca dos investidores internacionais por Dólares.
https://cdlpoa.com.br/noticia/destaques-economicos-cdl-poa-18-07/